Wednesday, March 14, 2007

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Boate de SP abre guerra a gays "truqueiros"

A The Week decidiu acabar com a "farra" da lista VIP. A boate quer impedir a entrada de freqüentadores que apelam para nomes alheios e outros truques para obter descontos ou posar de importantes. No sábado, dia da festa "Babylon", a casa isolou a hostess Grá Ferreira, a fim de evitar o contato e o assédio de quem usa a lábia para arrancar benefícios.
O movimento caiu."Mesmo com uma freqüência menor, faturamos mais. Quem entrou consumiu. Quem ficou de fora não merecia estar na The Week.
Não queremos bibas truqueiras que pegam garrafa vazia no chão para tomar água na torneira do banheiro ou tumultuam a fila para entrar como VIP sem ser", dispara André Almada, sócio da boate.A Folha Online ouviu "bibas truqueiras". O esquema era o seguinte: você entra na fila da lista VIP.
Quando chega sua vez, você "pesca" um nome qualquer que consta do papel que está nas mãos de hostess. Como não se checa o RG, e a fila tem de andar logo, você entra linda e só paga R$ 30. Sem nome na lista nem flyer, custa R$ 50.
"Os convidados reclamavam muito que a fila VIP era monstruosa, a maior da casa. Mas acabou essa palhaçada de querer entrar de graça, de usar nomes falsos, de gente pobre de espírito. A hostess vai sumir da porta. Não vamos cobrar RG, pois é indelicado.
Só paga R$ 30 quem tem cartão de fidelidade. Para flyer, continua R$ 40."A mudança provocou chiadeira entre alguns gays. Eles citam que, desde o início, a The Week incentivou a farra da lista VIP para lotar a casa e que, agora, com o sucesso, endurece a triagem para lucrar mais com preços maiores.
"Não temo boicote. Tenho respeito com os VIPs de verdade, escolhidos por critérios claros. São fornecedores, parceiros comerciais, formadores de opinião", diz Almada. O tempo fechou na Lapa.

fonte: folha online

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